O hipogonadismo ocorre quando os testículos produzem pouca ou nenhuma testosterona, o hormônio responsável pelo desenvolvimento sexual masculino e pela manutenção de várias funções corporais. A condição pode ser congênita ou adquirida, e é mais comum em homens mais velhos, embora também possa afetar homens jovens. Os sintomas incluem diminuição da libido, fadiga, perda de massa muscular, alterações de humor e disfunção erétil. Em adolescentes, pode atrasar a puberdade.

Prevenção

A prevenção do hipogonadismo depende das causas subjacentes. Embora não seja possível prevenir completamente, adotar hábitos saudáveis, como manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos e evitar o uso excessivo de álcool e drogas, pode reduzir o risco de algumas formas adquiridas da doença. Em casos de hipogonadismo causado por condições como obesidade ou diabetes, o controle rigoroso dessas doenças pode ajudar a prevenir o agravamento dos sintomas.

Tratamento

O tratamento do hipogonadismo geralmente envolve a reposição de testosterona, que pode ser administrada por meio de injeções, adesivos, géis ou implantes. Essa terapia ajuda a restaurar os níveis hormonais e melhorar sintomas como fadiga, disfunção erétil e perda de libido. É importante que o tratamento seja supervisionado por um médico, pois a reposição hormonal pode ter efeitos colaterais, como aumento do risco de apneia do sono e doenças cardiovasculares. Em casos de hipogonadismo causado por problemas na glândula pituitária, pode ser necessário tratar a causa subjacente.

Vivendo com a Doença

O diagnóstico de hipogonadismo pode impactar a qualidade de vida, especialmente em relação à energia, à libido e ao humor. A reposição hormonal geralmente melhora significativamente esses sintomas, mas o acompanhamento médico contínuo é essencial para ajustar o tratamento e monitorar possíveis efeitos colaterais. Além disso, manter hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada e a prática de exercícios, pode ajudar a minimizar os impactos da doença e melhorar o bem-estar geral.
Dados gerados a partir das fontes:Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Mayo Clinic e Ministério da Saúde.
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