A amiloidose cardíaca é uma condição rara em que proteínas anormais chamadas amiloides se depositam no tecido do coração, comprometendo sua função. Esse acúmulo pode levar à rigidez do músculo cardíaco, dificultando o bombeamento do sangue. Existem diferentes tipos de amiloidose, como a AL (primária) e a ATTR (hereditária ou senil), que afetam o coração de maneiras distintas, mas todas podem resultar em insuficiência cardíaca se não tratadas.

Prevenção

A prevenção da amiloidose cardíaca depende do tipo de amiloidose envolvido. No caso da amiloidose hereditária (ATTR), o aconselhamento genético pode ser uma medida preventiva importante para pessoas com histórico familiar. Para amiloidose AL, o diagnóstico e tratamento precoce de doenças como o mieloma múltiplo podem evitar o desenvolvimento da amiloidose. Em todos os casos, consultas regulares com o cardiologista, exames de imagem e análise de proteínas no sangue podem ajudar a identificar precocemente sinais da doença e impedir sua progressão.

Tratamento

O tratamento da amiloidose cardíaca foca em reduzir o acúmulo de proteínas amiloides no coração e aliviar os sintomas. Para a amiloidose AL, o uso de quimioterapia pode ser indicado para controlar a produção anormal de proteínas. Na amiloidose ATTR, medicamentos que estabilizam as proteínas podem retardar a progressão da doença. Além disso, terapias para insuficiência cardíaca, como diuréticos, ajudam a melhorar a função cardíaca. Em alguns casos avançados, o transplante de coração pode ser necessário.

Vivendo com a Doença

Viver com amiloidose cardíaca exige monitoramento médico contínuo para controlar sintomas e prevenir complicações. Mudanças no estilo de vida, como seguir uma dieta adequada e evitar esforços físicos intensos, são fundamentais. O acompanhamento com cardiologistas e especialistas em amiloidose é essencial para ajustar o tratamento conforme a progressão da doença. O suporte emocional e a educação sobre a condição também ajudam o paciente a lidar melhor com os desafios diários.
Dados gerados a partir das fontes:Instituto Nacional de Cardiologia (INC), American Heart Association (AHA), Fundação Portuguesa de Cardiologia.
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